Labels

27 de novembro de 2011

Guernica - Pablo Picasso



Madri (AFP) - O prestigiado museu de arte contemporânea Reina Sofía de Madri comemora nesta semana o 30º aniversário da chegada à Espanha, após quase meio século no exílio, do "Guernica", o famoso quadro que Pablo Ruiz Picasso pintou em Paris durante a guerra civil espanhola.


Convertida em símbolo universal da crueldade da guerra, a tela em preto e branco de Picasso não pisou em solo espanhol até 1981, forçada ao exílio durante a longa ditadura do general Francisco Franco (1939-1975).

O "Guernica" tem um importante "significado não apenas do ponto de vista artístico, no qual o seu valor universal é indiscutível, mas também por seu valor simbólico contra a guerra e toda a violência", explica Rosario Peiró, Chefe de Coleções do Reina Sofía.

Pintado por Picasso em Paris em 1937 por encomenda do governo republicano espanhol, o quadro denuncia o bombardeio da cidade basca de Guernica pela aviação nazista de Adolf Hitler, aliado de Franco.

"Do ponto de vista especificamente espanhol, é um documento do que aconteceu na Espanha naquela época e sua chegada significou um novo começo de uma nova aventura democrática", lembra Peiró, responsável pelo museu que acolhe a obra desde 1992.

Durante os anos da guerra civil espanhola (1936-1939), o "Guernica" viajou incessantemente por Europa e Estados Unidos para recolher fundos com o objetivo de ajudar na luta contra o franquismo, antes de ser confiado ao Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) no fim dos anos 1950.

Três anos antes de sua morte, em 1973, "Picasso escreve ao MoMA" pedindo "que o Guernica só seja devolvido quando as liberdades públicas na Espanha voltarem", explica Peiró.

Pouco depois da morte de Franco, em 1975, os parlamentares espanhóis realizaram os procedimentos para reivindicar sua devolução.

E em 10 de setembro de 1981, protegido por um espesso vidro blindado, o "Guernica" fez sua chegada triunfal a Madri.

No entanto, desde então o quadro não deixou de ser objeto de desejo.

O famoso quadro é protagonista há anos de uma guerra entre o museu de arte contemporânea Reina Sofía e o prestigiado museu do Prado, além de uma batalha com alguns líderes políticos do País Basco, onde encontra-se a cidade de Guernica, que também o reivindicam. de uma obra "emblemática e central" da coleção do Reina Sofía, e seu estado de conservação "muito delicado" impede qualquer transferência, afirmaram em março de 2010 os diretores do museu de arte contemporânea.



Quadro no Museo Reina Sofia
 Fonte: Uol Entretenimento: Notícias

23 de novembro de 2011

O Bullying



Fala-se muito hoje em Bullying. A palavra, originária da língua inglesa, é empregada boa parte das vezes de modo errado, espécie de caldeirão onde se joga tudo de ruim que pode acontecer em sala de aula. Há crianças que sofrem, no dia a dia escolar, situações que lhes causam mal, mas que não podem ser chamadas de Bullying. Há quem veja apenas como ‘brincadeira’ o que é percebido, no outro, como agressão e razão de infortúnio. Há crianças, vítimas de Bullying, que também são entendidas como as responsáveis por esse tipo de situação - nem sempre o agressor é quem dá início a esse tipo de violência, algo que os pais não conseguem admitir, particularmente, os da criança ‘agredida’. Nove fora, a falta de informação sobre o tema é enorme, tornando o Bullying uma violência que atinge a todos, os pais incluídos.

"O Bullying acontece, quando existe um movimento real contra uma determinada criança", esclarece a psicóloga e psicopedagoga Nívea Maria de Carvalho Fabrício, diretora do Colégio Graphein, em São Paulo. "É uma campanha, uma perseguição contra um alvo muito bem definido." Com mais de 38 anos de experiência no trato com alunos das mais variadas personalidades e histórias familiares, Nivea já viu de tudo um pouco. Tem, portanto, expertise de sobra para colocar os pingos nos iis em relação a um tema tão atual e afeito a provocar dúvidas. Em sua opinião, são nas escolas maiores, onde as relações ocorrem de modo impessoal e a capacidade de controle é menor em face do número de alunos, que as possibilidades de acontecer Bullying crescem e causam apreensão. "Nessas escolas, existem hoje três grupos de alunos, os nerds, os populares e os bobos - já ouvi muita criança dizer que não pode ser nerd ou "CDF", caso contrário, não será querida da classe", Nivea descreve. "Os bobos? Não se misturam com o resto dos alunos".


Começa, então, a funcionar uma divisão social dentro de uma grande escola típica do universo paulistano, por exemplo. O Bullying? Ele acontece, quando um desses grupos implica com um determinado aluno, a ‘crítica’ se propaga ferozmente pelas redes sociais e o caos se instala. Em especial, em casa. Porque os pais pouco ou nada conseguem fazer para ajudar os filhos, sejam eles os agredidos ou agressores, a sobreviverem ao contato com o Bullying - na opinião de Eric Debarbieux, diretor do Observatório Internacional das Violências nas Escolas, "uma das violências mais graves que o ser humano pode sofrer."

Apesar da gravidade do problema, Birgit Möbus, psicopedagoga da Escola Suíço-Brasileira, em São Paulo, faz questão de alertar que o Bullying é muito sensível à intervenção das autoridades - no caso da escola, dos professores, supervisores e mesmo diretores. "Mas é preciso que a comunidade escolar se envolva como um todo para combater essa violência de modo a reduzir efetivamente o número e a gravidade dos casos", adianta.

Ou ainda: a situação é grave, mas há solução à vista. Faz parte dela a adoção de atitudes no ambiente escolar, caso do respeito e da generosidade, entre outras. "São palavras aparentemente vagas, mas bastante sérias... a criança hoje fica brava por muito pouco!", aponta Nivea. E isso não pode continuar assim, certo? "É desde pequeno que se aprende ser possível vencer, ao lado do outro, os obstáculos que a vida impõe", lembra Gisela Sartori Franco, psicóloga e especialista em Convivência Cooperativa. "A gentileza, o consenso e o diálogo, infelizmente, não são hoje ‘treinados’ em sala de aula, daí a necessidade dos pais estarem atentos à rotina escolar e exigirem, nas reuniões com professores, mudanças no currículo escolar."

Eis uma sugestão de como os pais devem se comportar para ajudar seus filhos a sobreviverem - com saúde! - ao contato com o Bullying. Com a ajuda das especialistas Nivea Maria de Carvalho Fabrício, Birgit Möbus e Gisela Sartori Franco, destacamos outras de igual importância a seguir.

1.O envolvimento dos pais no dia a dia escolar é importante - eles precisam mais do que nunca entender a necessidade da educação e, em conseqüência, jamais se afastar da rotina dos filhos em sala de aula


2. Pais precisam ser ajudados a serem pais. Porque a sociedade anda permissiva demais e eles se sentem perdidos ante essa realidade

3. Não tire seu filho de imediato da escola onde sofreu Bullying: primeiro, é importante trabalhar com os professores e a direção dessa escola de modo a resolver o problema. Porque será muito importante para ele vencer o Bullying no ambiente onde foi vítima

4. Se não der certo - e é preciso atenção para a evolução do problema, não deixar passar o tempo em demasia... -, recomenda-se a transferência, se possível, para uma escola preparada para dar suporte a essa criança

5. Vale a pena insistir aqui no ponto ‘nevrálgico’: nem sempre o agressor é quem deu início ao Bullying, mas sim quem se faz de vítima. Ou ainda: tudo pode se resumir a uma forma (desesperada) de chamar a atenção de quem se sente excluído, marginalizado, pelos colegas de classe

6. Porque a violência existe e assusta, mas o Bullying não acontece por acaso. Aliás, por ser um assunto de sala de aula, ele precisa ser tratado com ela por inteiro. Em outras palavras: os pais não devem se preocupar em proteger apenas o próprio filho, seja ele o agredido ou o agressor ou apenas testemunha desse tipo de violência

7. Na reunião de pais e professores, esse assunto deve ser tratado de modo a que todos participem - e não isoladamente, atingindo apenas os envolvidos com o caso de Bullying

8. Pais devem exigir imediatamente da escola uma estratégia de trabalho que envolva o agressor, o agredido e o grupo por inteiro

9. Em casa, pai e mãe precisam conversar diariamente com o filho sobre as aulas, mesmo que ele tenha uma reação negativa, do tipo "ah! que conversa chata!" etc. Claro, existe a medida adequada e ela varia de criança para criança. Mas o importante, neste caso, é criar o hábito da conversa entre pais e filhos

10. Essa conversa pode se tornar um ritual a ser integrado na refeição do domingo, por exemplo. Um momento de aproveitar a reunião familiar para que cada um fale de si mesmo.

11. Porque não dá para usar o pretexto de trabalhar muito e permanecer fora de casa o tempo inteiro - e assim não ajudar o filho em um momento tão difícil da vida dele!

12. Às vezes, basta dizer para o seu filho, "você gostaria que alguém falasse dessa forma com você? Pois, eu não gosto, fico triste..." É importante se colocar no lugar do outro, sentir na pele que a ‘brincadeira’ feita não tem a menor graça... Brincadeira só vale quando todos se divertem - e nunca quando acontece à custa de outro. Isso é fundamental e os pais devem trabalhar essa questão, conversando com seus filhos desde a infância

13. Sem essa troca de informações entre pais e filhos, uma situação de Bullying pode já estar ameaçando o cotidiano escolar - e nenhum adulto se deu conta dos sintomas dessa violência no comportamento da criança e/ou do jovem. Que se mostra mais irritadiço e angustiado, inventando desculpas para não ir à escola etc.

14. É na conversa com o filho que os pais vão perceber o porquê da agressividade e da insatisfação, orientando a buscar outras formas de se expressar. Se os pais não souberem fazê-lo, não há razão de constrangimento - ao contrário, devem pedir ajuda a quem foi treinado para isso, na escola

15. Se os pais perceberem que o filho está de fato sofrendo algum tipo de ‘pressão psicológica’ no ambiente escolar, precisam informar professores e direção da escola para que a questão seja tratada de modo cuidadoso o quanto antes!

16. Muitas vezes a escola não sabe que está ocorrendo uma situação de Bullying até porque ela acontece fora da sala de aula e, portanto, longe do olhar do professor. Mesmo sem provas, é importante intervir. Atenção: a escola é a autoridade na relação entre alunos - e não os pais!

17. O Bullying é muito sensível à intervenção das ‘autoridades’, ou seja, dos professores, supervisores e até mesmo diretores. Em especial, quando desperta o envolvimento da comunidade escolar como um todo no combate a essa violência

18. O Bullying é resultado de uma relação interpessoal em desequilíbrio. Há, portanto, de se cuidar dos dois lados envolvidos - existe um problema de autoestima a ser trabalhado, tanto em relação ao agressor quanto ao agredido

19. Cada escola tem a sua maneira de agir, mas o que se espera é que ela seja parceira dos pais do aluno que é vítima de Bullying - e também daquele que é entendido como agressor. O ideal: aproximar as duas famílias de modo a envolvê-las na solução do problema. Porque todas elas são perdedoras em uma situação de Bullying

20. Pais e professores precisam se unir para ensinar às crianças e aos jovens a serem assertivos - ou seja, saberem se expressar de modo positivo quando algo os incomoda, fazendo o outro entender que há limites que não podem ser ultrapassados

21. O respeito às diferenças precisa ser exercitado diariamente no ambiente escolar. Os pais devem exigir que os professores de seus filhos trabalhem nessa direção em sala de aula de modo a que uma situação de Bullying não volte a acontecer entre os alunos. Que não precisam ser amigos, mas sim precisam se respeitar um ao outro

22. É recomendado que se faça uma dinâmica de grupo com os alunos da classe onde ocorreu um caso de Bullying, conversar individualmente sobre o problema, verificar em que estágio a campanha de Bullying se encontra disseminada na rede social e, se necessário, coibir o uso da rede por um tempo determinado

23. Com ou sem Bullying, os pais precisam ter controle sobre o uso da internet por seus filhos, eles não podem ter liberdade total no exercício dessa atividade - os pais devem ter acesso às redes sociais do filho como espectadores, jamais devem participar!

24. Pais não são amigos dos filhos, mas sim pais. E, nesse papel, precisam orientar. Não podem confundir o papel, até porque a criança precisa ter no pai e na mãe uma figura de autoridade, pessoas que inspiram confiança e representam um porto firme para ela

25. Pais não devem vitimizar seus filhos, muito menos tratá-los como se fossem reis ou rainhas. Quem pensa só em defender, se esquece que ninguém é santo, muito menos o próprio filho

26. Tentar despertar coragem no filho com a frase "não leve desaforo para casa!", impondo respeito na base da agressão, é o pior que se pode fazer a uma criança indefesa. Não é com esse ‘troco’ que se constrói um ambiente de solidariedade entre os colegas

27. Quando os pais percebem que seus filhos são autores de Bullying ou mesmo testemunhas desse problema no ambiente escolar, devem conversar abertamente com eles a respeito e, ao mesmo tempo, pedir ajudar à escola. Porque quem é autor ou testemunha desse tipo de violência também está sofrendo e precisa ser cuidado!

28. Os pais se consideram responsáveis pelas vidas dos seus filhos, quando são, na verdade, responsáveis até a página 50 - daí pra frente ou mesmo antes disso, os filhos vão fazer o que lhes dão na veneta... O sucesso não depende mais dos pais, mas sim deles próprios

29. Cabe aos pais darem o maior número de instrumentos necessários para os filhos terem sucesso. Entretanto, como eles vão usá-los, bem, isso já não é mais responsabilidade paterna. E o problema está aí: os pais se sentem culpados de verem os filhos fazerem tudo errado e, com a pressão da culpa, não conseguem mais ajudar

30. Atenção: o Bullying pode acontecer não apenas no ambiente escolar, mas também no bairro. É quando o seu filho pode não ser aceito pela turma por se recusar a beber ou fumar. Seja qual for a situação lembrem-se: uma das estratégias fundamentais na luta contra essa forma de violência é a aliança entre pais e escola. Sempre



Fonte: Educar para Crescer

20 de novembro de 2011

Criticar é tão ruim assim?



A falácia ad hominem (atacar pessoalmente os indivíduos de quem discordamos em vez de discutir as suas ideias, aludindo a aspectos pessoais irrelevantes para o argumento) é frequente, nomeadamente na política e na vida profissional. Mas, felizmente, a sua utilização é muitas vezes denunciada.


Contudo, essa denúncia nem sempre é justificada. Algumas pessoas, incomodadas com o facto de alguém questionar as suas ideias, declaram-se ofendidas na sua honra. Confundem as críticas com insultos e consideram como um ataque pessoal o desafio que lhes foi feito para debater e argumentar.

Por vezes essa atitude constitui apenas uma fuga oportunista ao trabalho de argumentar e à possibilidade de refutação. Mas outras vezes é sincera: as pessoas sentem-se mesmo atacadas pessoalmente e ficam mesmo aborrecidas.

Sincera ou não, essa atitude é favorecida por uma tradição cultural como a portuguesa, onde a discussão e a crítica não são vistas como tentativas de chegar à verdade e à clareza, mas sim como algo negativo e desagradável. Por isso, em Portugal quando alguém – por exemplo numa reunião de professores – apresenta uma objecção ao que foi dito é frequente instalar-se algum mal-estar: a pessoa cuja opinião foi criticada manifesta incómodo e este é partilhado por muitos dos ouvintes. Como se discordar de modo claro e frontal fosse indelicado e tão socialmente inadequado como arrotar ruidosamente.

Claro que nesses ambientes se admite que as pessoas não estejam de acordo. Contudo, considera-se que o desacordo não deve ser expresso através de um frontal “a tua opinião é falsa: X não é Y”, mas sim através de frases mais relativistas e capazes de tornar o desacordo inócuo: “na minha perspectiva X não é Y, mas é só a minha opinião, a minha maneira de ver, eu respeito todas as opiniões”. A cantilena repetitiva do “na minha perspectiva” destina-se a tornar claro que não se está a contestar a outra opinião e que se considera todas as opiniões legítimas e respeitáveis – já que, supostamente, tudo é uma questão de perspectiva. Parece que assim ninguém se sente pessoalmente atacado.

Infelizmente, esse procedimento não exclui apenas a falácia ad hominem, mas também a possibilidade de debater realmente ideias.

Escusado será dizer que criticar os comportamentos ou a competência (por exemplo profissional) de alguém sem ser acusado de estar a praticar um ataque pessoal é ainda mais difícil do que quando se tenta apenas discutir ideias.



Fonte: Blog Dúvida Metódica

11 de novembro de 2011

Música para cortar os pulsos



Imagine se todas aquelas músicas doloridas, cheia de verdades, que fazem os mais machões chorarem, fossem pano de fundo de uma história? Agora, aproveitando a fertilidade da imaginação, agregue três adolescentes (ou pós adolescentes, naquele limbo dos 20 a 25 anos) que se relacionam entre si, fisicamente ou não! Então, isso é “Música para cortar os pulsos”

Em seu primeiro texto para teatro, o diretor de cinema Rafael Gomes (Tapa na Pantera, Tudo Que É Sólido Pode Derreter) apresenta ao espectador os universos particulares de três personagens em torno dos 20 anos: Isabela, Felipe e Ricardo. Com estrutura de monólogos intercalados, os três atores em cena discorrem sobre sentimentos amorosos; paixão, desejo, desilusão, perda, frustrações.


Conforme a dramaturgia avança, é exposta a complexa ciranda de relações entre eles, enquanto as situações que narram (e vivem) desenvolvem-se em direção a um inevitável impasse.

A peça vai além dos palcos e oferece ao espectador a oportunidade de conhecer melhor o universo dos três personagens e as referências utilizadas para compor o espetáculo através do blog oficial, onde há músicas, filmes e livros que fizeram parte do processo criativo. Trechos de cenas e textos complementares ao universo dos personagens – além do processo de ensaio com os atores – também estão no blog da peça que será transformada em longa metragem em 2012.

 Fonte da resenha: Dolado e Blog Mais que tudo


Minha apreciação

É uma peça que trata de conflitos sentimentais de três adultos jovens, mas que podem acontecer com qualquer pessoa, jovem ou não. A história vai se apresentando aos poucos, através das 10 cenas e tem desfecho esperado e ao mesmo tempo surpreendente.
A fotografia é demais com movimentação de cenário e luzes, utilizando objetos simples. Apesar de os atores quase não contracenarem, há uma grande harmonia e "química" entre eles.
As músicas são bem escolhidas, que vai desde Carlos Gardel, Ópera, Barão Vermelho, sertanejo e muitas outras, que são de "cortar os pulsos"
Recomendo a todos que leem este singelo blog!
Acessem o blog da peça
 
Fotos

Mayara Constantino - Isabela
Guilherme Golski - Ricardo
Fábio Lucindo - Felipe
Natassia

8 de novembro de 2011

Primera reseña de La piel que habito


Posiblemente sea un lugar común decir que Almodóvar se supera a sí mismo. Bueno, no nos queda otra opción, lo hace y se lo agradecemos. No se conforma con repetir las fórmulas que alguna vez le funcionaron. Se reinventa en cada nuevo film y nos sorprende a cada paso.


Aquí es muy difícil reseñar algo sin arruinarle el visionado al espectador. Podemos decir que se da el lujo de mezclar géneros, reflexionar con ironía sobre la ciencia, cuestionar con profundidad y humor la construcción de lo masculino y lo femenino, y obvio, hacernos pasar un muy buen rato de entretenimiento.

Muy recomendable


Dirección: Pedro Almodóvar

Guión: Pedro Almodóvar y Agustín Almodóvar, basado en la novela Tarántula de Tierry Jonquet

Elenco: Antonio Banderas, Elena Anaya, Marisa Paredes, Jant Cornet, Roberto Álamo, Eduard Fernández, Blanca Suárez, Susi Sánchez, Bárbara Lennie, Fernando Cayo, José Luis Gómez
 
Fuente: Blog Reseñas
 
 
Ps: Vamos a esperar que estrene en los cines de mi ciudad para que yo compruebe o no esta reseña. #esperandoanciosamente

Algunas expresiones idiomáticas en español

El uso de las expresiones idiomáticas es una manera diversificada para hablar informalmente. Abajo están algunas de las expresiones más comunes en España:




1.Irse por los Cerros de Úbeda: cuando alguien está hablando de un tema y la otra persona pone en el dialogo otro totalmente distinto, sin relación ninguna. Si dos amigos están hablando sobre idiomas y un de ellos acaba hablando del los guantes que perdió, el otro puede decir “Se fue por los Cerros de Úbeda“.
 
2.Ir al grano: es el opuesto de la expressión anterior, la persona habla con objetividad, sin extraviar del asunto principal. Cuando alguien tarda en explicarte algo, le puedes decir “Por favor, ve al grano“.
 
3.Irse con la musica a otra parte: se le dice a alguien que habla de algo que no es interesante o molesto, para que deje el asunto porque las otras personas no están interesados en seguir escuchando su opinión. Si alguien dice muchas cosas machistas, se le puede decir “Anda y vete con la música a otra parte“.
 
4.Andarse por las ramas: quiere decir que la persona que habla no dice las cosas directamente. No es igual que “irse por los Cerros de Úbeda”. Cuando alguien se “anda por las ramas” él no evita el tema principal, pero sí evita decir claramente lo que quiere, dando vueltas al asunto. No te andes por las ramas y dime qué ha pasado.
 
5.Marear la perdiz: es lo mismo que “andarse por las ramas”. Cuando haces una pregunta y la otra persona evita responder, poniendo excusas. Si preguntas algo a alguien y la otra persona sigue haciendo rodeos en la respuesta, le puedes decir: “Deja ya de marear la perdiz.”
 
6.Salirse por la tangente: cuando tú preguntas por un tema y la otra persona responde con otro voluntariamente, y normalmente se hace para evitar dar explicaciones o poner excusas. Un ejemplo: En el debate el político salió por la tangente.
 
7.Pan para hoy y hambre para mañana: significa beneficio a corto plazo, sin dejar algo consistente para el futuro. Cuando una persona quiere adelgazar y pasa días sin comer nada, es cierto que cuando ella volver a comer un poquito más va a recuperar el peso anterior rápidamente. A esto se le puede decir que es pan para hoy y hambre para mañana.
 
8.Cada maestro tiene su libro o cada maestrillo tiene su librillo: significa que cada uno tiene su método para trabajar, para explicar las cosas, para organizarse. Si alguien reclama de la manera como otra arregló o guardó sus cosas, le puedes decir “cada maestrillo tiene su librillo”.
 
Fuente: Blog Dicas de Espanhol