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2 de dezembro de 2015

Série de ilustrações mostra significado de palavras "intraduzíveis"

Desenhada por artista britânica, coletânea reúne palavras em 11 idiomas, incluindo o português


Como você traduziria a palavra "cafuné" durante uma conversa em inglês ou espanhol? Para esclarecer o significado desta e de outras palavras "intraduzíveis", a artista britânica Maria Tiurina elaborou ilustrações que explicam seus significados. Há 14 palavras em 11 idiomas, incluindo inglês, espanhol, árabe, alemão, iídiche, entre outros. 
Confira:
Em português, o ato de passar a mão pelo cabelo de alguém com ternura.
Do iídiche, alguém que é um pouco sonhador. A tradução literal para a expressão é "pessoa aérea"
Do japonês, uma menina que é bonita apenas se vista de costas
Do alemão, sentimento de prazer ao ver infortúnios acontecendo a alguém
Do sueco, a terceira xícara de café seguida tomada por uma pessoa
Do francês, a vontade súbita de pular de lugares altos
Do árabe, a quantidade de água que pode ser pega as mãos
Do iídiche, uma pessoa com má-sorte crônica
Do espanhol, o poder misterioso que uma obra de arte tem de mexer com alguém
Do pascoense, o ato de pegar objetos da casa de alguém gradualmente até que tenha emprestado todos
Do japonês, uma mãe muito exigente em relação ao rendimento do filho na escola
Do alemão, o medo da perda de oportunidades com o passar dos anos
Do norueguês, tudo que você pode por dentro de um pão
Do japonês, ficar mais feio depois de um corte de cabelo


Natassia

30 de novembro de 2015

Artista imagina como seriam as princesas da Disney se envelhecessem

Um dia após a atriz Vera Fischer ser criticada por ter sido fotografada sem maquiagem no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o artista brasileiro Isaque Arêas mostra que envelhecer é algo natural até mesmo para personagens fictícios.
Na série de ilustrações ‘Antes e Depois’, o artista imaginou como seriam as princesas da Disney caso envelhecessem. O trabalho é sensível e mostra as rugas e as belezas da terceira idade.
Na série de ilustrações ‘Antes e Depois’, o artista imaginou como seriam as princesas da Disney caso envelhecessem (Imagem: Divulgação)
Fonte: Catraca Livre 10/11/15 

28 de novembro de 2015

500 vezes escrevendo aqui!!!

Este post é uma pausa nos diversos conteúdos que posto. Apesar de já ter havido posts "metalinguísticos" (a maioria me desculpando por não postar tanto, hehe). Este é comemorativo!!!

É o de número 500!!!



Já tem alguns anos que não escrevo posts comemorativos de aniversário do blog, que em agosto fez 6 anos, mas resolvi esperar chegar no de número 500 para escrever algo do tipo.

Claro que peço desculpas por não postar mais. Ideias não faltam, às vezes alguns temas ficam escassos, mas a maioria das vezes é por correria e "esquecimento" deste pobre blog.

Agora com o projeto do blog Música, por favor!, me dedico mais lá, até porque é focado e tem temas a serem trabalhados. Aqui é mais esporádico e diversificado. Mesmo assim, quando acho que escrevi ou escreveram algo interessante lá, publico aqui.

Fora que, acabando a correria de notas e provas, volto a publicar os diários de viagens: terminando os do Chile e começando os do Peru (que fui este ano): promessa!!!

E você, que ainda dedica o seu tempo lendo o meu blog, tem alguma sugestão ou crítica? Pode comentar neste post ou na página que se encontra na aba superior Mural dos leitores. Ou até mesmo algo que fazia anos atrás e deixei de fazer (caso tenha esquecido, é bom lembrar hehe)

Espero que venham mais 500 postagens. Tomara que não demore mais 6 anos hehehe.

Natassia

27 de novembro de 2015

Admirável Gado Novo

Na onda do tema da semana, que é crítica político-social, escolhi uma música que adoro e acho "genial": Admirável Gado Novo, do Zé Ramalho.
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Ela foi lançada em 1980, faz parte do CD "Zé Ramalho 2", mas ganhou projeção nacional em 1996 ao entrar na novela "O Rei Do Gado" (fazia parte do tema dos Sem-terra).
A canção cita algumas ideias contidas nos livros Admirável Mundo Novo, a obra mais famosa do escritor britânico Aldous Huxley. A letra da canção  é uma metáfora desse livro, escrito cinco décadas antes do lançamento da música, lançada ainda em tempos de governo militar, na qual a substituição de Mundo para Gado se refere a seres humanos alienados, um povo que não pensa e não reflete sobre os fatos, ou seja, a música compara a população "massa de manobra" (os trabalhadores) com os bois, que só trabalham sem ter consciência dos seus atos na sociedade.
Encontrei também esta crítica que é muito pertinente:
"O contexto crítico e ideológico da música “Admirável Gado Novo”, de Zé Ramalho, apresenta diversos aspectos do pensamento de Marxista sobre a sociedade; tais como a exploração do homem pelo homem, a alienação e a as lutas de classes. Além disso, existem diversos elementos de crítica ao regime ditatorial do período composto pelo autor. Entretanto, essa crítica transcende o contexto histórico e chega ao Universalismo por atacar também o sistema capitalista. O pensamento de Zé Ramalho é explícito e contemporâneo, uma obra rica e de densidade social muito forte."
Outras críticas que os próprios leitores do site fazem podem ser lidas aqui.
CURIOSIDADE: Na novela "O Rei do Gado", a música fazia parte do núcleo dos sem-terra, no qual faziam parte vários personagens que lutavam para melhorar a condição dessa gente, no caso o Senador Caxias (que tinha esse nome porque era honesto e utópico) e o líder dos sem-terra, que não tinha medo dos enfrentamentos políticos e era otimista com o destino do seu povo. Os dois morrem assassinados no final da novela. Se isso não é uma crítica do autor, eu nasço de novo.... hehe
Escute e observe a letra da música:

Post escrito por mim no blog Música, por favor!

26 de novembro de 2015

Coleção infantil ‘Antiprincesas’ conta histórias de mulheres inspiradoras

“Conhecemos muitas histórias de grandes homens, mas não tanto de grandes mulheres. Sim, conhecemos algumas princesas, mas elas estão longe de nossa realidade, vivendo em castelos enormes e frios”. Assim começa a obra dedicada à artista chilena Violeta Parra. Este é o segundo livro da coleção "Antiprincesas" da editora de livros Chirimbote que mostra mulheres latino-americanas como protagonistas. O primeiro livro contou a história de Frida Kahlo.
crédito: Chirimbote
crédito: Chirimbote
"Antiprincesas" contou a história de Frida Kahlo.
Ambos escritos por Nadia Fink, o terceiro livro será dedicado a Juana Azurduy, militar que participou das lutas pela independência da América espanhola. A grande inspiração que levou ao nascimento da coleção foi "um conflito latente na educação", disse a autora ao portal La Capital. “Por um lado, o modelo de princesas Disney, reforçado a cada nova produção cinematográfica e, por outro lado, a chegada de um modelo que eleva e ressalta as figuras de mulheres combatentes, comprometidas com seu entorno” .
"Uma de nossas preocupações foi tentar entender os novos formatos experimentados por meninas e meninos de hoje, onde a linguagem não é linear e, sim, distribuída em várias janelas na tela para interagir. Nós valorizamos as novas gerações e não renegamos suas mudanças e desenvolvimento". Clique aqui e leia a entrevista com a autora (em espanhol).
Por enquanto, os livros só podem ser comprados na Argentina.
Fonte: Catraca Livre 28/08/15

25 de novembro de 2015

A história da música "Hey, Jude!"

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A famosa música do Beatles foi escrita por Paul McCartney para o filho de John Lennon, Julian, que tinha apenas 5 anos quando seus pais se separaram e seu pai foi viver com Yoko Ono.
Neste site, você lê a história completa, mas deixo aqui um trecho que me chamou a atenção:
"Paul tinha o costume de usar o tempo que passava no carro para trabalhar em músicas novas e, nesse dia, preocupado com o futuro de Julian, ele começou a cantarolar “Hey Julian” e improvisar uma letra sobre o tema do conforto e da segurança. Em certo momento da viagem de uma hora, “Hey Julian” se tornou “Hey Jules”, e Paul criou o trecho “Hey Jules, don’t make it bad, take a sad song and make it better”. Foi só na hora de desenvolver a letra, algum tempo depois, que ele transformou Jules em Jude, por achar que soava mais forte e musical."
Esta história deve ser super conhecida, mas confesso que para mim, não. E para quem também não sabia, fica a curiosidade. 
aqui você lê a letra completa com a tradução.

Post escrito por mim publicado no blog Música, por favor!

28 de outubro de 2015

A Favorita e o ELETROTANGO

Conheci o eletrotango em uma abertura de uma novela que foi o maior sucesso (apesar de não tê-la visto direito, mas gostava da abertura): A Favorita (2008).
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Enquanto a novela passava, gostava da música da abertura, pois era orquestrada e me lembrava um ritmo latino (que inocente!!! rsrs). Apenas anos depois que a novela passou, fui conhecer o verdadeiro nome do ritmo e da banda que a toca: ELETROTANGO.
Eletrotango é uma junção de música eletrônica com os acordes do "acordeón" do velho tango. É a nova tendência na Argentina, para atrair o público mais jovem, que está "abandonando" o ritmo nacional argentino.
A música se chama Pa'Bailar, do grupo Bajofondo.
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"Bajofondo (anteriormente conhecido como Bajo Fondo Tango Club) é um grupo formado por vários músicos contemporâneos argentinos e uruguaios. Este grupo aproxima-se de outros projetos de tango eletrônico, como o Gotan Project. Ficaram conhecido no Brasil com a novela A Favorita, que tinha como trilha de abertura a canção "Pa' Bailar". E "Infiltrado" tema da vilã Carminha da novela Avenida Brasil ." Suas músicas podem ser conferidas aqui.
Segue os vídeos: o primeiro é a abertura da novela A Favorita; o segundo é o clipe oficial (que é muito mais legal!!!)


Post escrito por mim mesma no blog Música, por favor!!
Natassia

3 de outubro de 2015

Oito grandes vozes do Agreste

Alceu Valença


Quem é: Alceu Paiva Valença (São Bento do Una, 1 de julho de 1946) é um cantor e compositor brasileiro. Seu disco de estreia foi gravado em parceria com Geraldo Azevedo. Nasceu no interior de Pernambuco, nos limites do sertão com o agreste. Influenciado pelos maracatus, cocos e repentes de viola, Alceu mesclou a guitarra com baixo elétrico e, mais tarde, com o sintetizador eletrônico nas suas canções.
Disco mais representativoCoração Bobo (1980)
Por que é fundamental ouvi-lo: foi o disco que trouxe a música de mesmo nome, que estourou pelas rádios de todo o país, levando o nome do cantor para o público. A partir de então, fez turnê ao lado de Geraldo Azevedo, Zé Ramalho e Elba Ramalho, em 1996, com o famoso show O Grande Encontro.
O que faz atualmente: lançou dois álbuns, Amigo da Arte (2014), com um repertório a base de frevos, cirandas e maracatus, e Valencianas (2014), gravado em parceria com a Orquestra de Ouro Preto.

Fagner


Quem é: Raimundo Fagner Cândido Lopes, conhecido como Fagner (Orós, 13 de outubro de 1949) é um cantor, compositor, instrumentista, ator e produtor brasileiro.
Disco mais representativoManera Fru Fru, Manera (1973)
Por que é fundamental ouvi-lo: o álbum de estreia do cantor cearense reunia as qualidades que até hoje pontuam sua obra - o vocal rasgado e a mescla de pop com cancioneiro nordestino.
O que faz atualmente: lançou o disco Pássaros Urbanos e gravou ao vivo um show ao lado de Zé Ramalho que deve virar CD e DVD.

Zé Ramalho


Quem é: José Ramalho Neto, (Brejo do Cruz, 3 de outubro de 1949), mais conhecido como Zé Ramalho, é um cantor e compositor brasileiro. É primo da cantora Elba Ramalho.
Disco mais representativo: Zé Ramalho (1978)
Por que é fundamental ouvi-lo: foi o primeiro trabalho-solo do cantor e compositor paraibano, que já tinha um grande currículo: integrara a banda de Alceu Valença e participara de Paêbirú, lendário disco psicodélico gravado em parceria com o cantor Lula Cortes. Zé Ramalho casa seu estilo de cantador com faixas inspiradas no rock psicodélico.
O que faz atualmente: sem lançar material inédito desde 2012, realizou um show junto com Fagner que poderá se tornar CD e DVD ao vivo.

Elba Ramalho

Quem é: Elba Maria Nunes Ramalho (Conceição, 17 de agosto de 1951) é uma cantora e atriz brasileira. Recebeu da Associação de Críticos de Arte de São Paulo prêmio de "Melhor Show do Ano", em duas ocasiões: em 1989 pelo show Popular Brasileira e em 1996, pelo show Leão do Norte.
Disco mais representativoAlegria (1982)
Por que é fundamental ouvi-lo: a voz aguda (e em outros momentos estridente) da cantora está no seu melhor, e o repertório traz o fino da composição nordestina, equilibrando os então relativos novatos Zé Ramalho e Alceu Valença com músicas da dupla Atônio Barros e Cecéu - entre elas os hits Bate Coração e Amor com Café.
O que faz atualmente: está em turnê nacional com o espetáculo Cordas, Gonzaga e Afins, que provavelmente vai virar DVD. Deve lançar um disco até o fim do ano.

Moraes Moreira


Quem é: Antônio Carlos Moreira Pires, (Ituaçu, 8 de julho de 1947), mais conhecido como Moraes Moreira, é um cantor, compositor e músico brasileiro, ex-integrante do grupo Novos Baianos e que hoje segue carreira solo.
Disco mais representativoLá vem o Brasil Descendo a Ladeira (1979)
Por que é fundamental ouvi-lo: é o trabalho que consolidou o talento de Moraes Moreias como compositor-solo e o que alcançou melhores resultados comerciais. Muito calcado no samba, nele Moreira tem parcerias memoráveis com Pepeu Gomes - seu ex-companheiro no grupo Novos Baianos -, Jorge Mautner e Fausto Nilo.
O que faz atualmente: excursiona com o filho, Davi Moraes, numa turnê que celebra os quarenta anos de Acabou Chorare, clássico dos Novos Baianos.

Geraldo Azevedo


Quem é: Geraldo Azevedo de Amorim (Petrolina, 11 de janeiro de 1945) é um compositor, cantor e violonista brasileiro. Autodidata, aos 12 anos de idade já tocava violão. Iniciou sua trajetória musical quando, aos 18 anos, mudou-se para Recife a fim de estudar, onde conheceu Teca Calazans, cantora, Naná Vasconcelos, percussionista, Marcelo Melo e Toinho Alves que faziam parte do grupo folclórico Construção ao qual juntou-se.
Disco mais representativo: Bicho de Sete Cabeças (1979)
Por que é fundamental ouvi-lo: é a obra de maior sucesso comercial do cantor e compositor que casou a cantoria nordestina com a bossa nova. Traz pelo menos três grandes sucessos: a faixa-título, cantada em dueto com Elba Ramalho, Taxi Lunar, que junta Elba e Amelinha (então mulher de Zé Ramalho) nos vocais de apoio, e a melhor versão já gravada de Paula e Bebeto, parceria de Milton Nascimento e Caetano Veloso.
O que faz atualmente: está preparando um disco de composições inéditas e um DVD de frevo, em comemoração aos seus 70 anos, que completa em 2015.

Belchior

Quem é: Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, conhecido como Belchior (Sobral, 26 de outubro de 1946), é um cantor e compositor brasileiro. Foi um dos primeiros cantores de MPB do nordeste brasileiro a fazer sucesso nacional, em meados da década de 1970.
Disco mais representativo: Alucinação (1976)
Por que é fundamental ouvi-lo: é o disco que consolidou sua carreira, lançando canções de sucesso como Velha roupa coloridaComo nossos pais, que depois foram regravadas por Elis Regina e Apenas um rapaz latino-americano
O que faz atualmente: Em 2009 e 2012, houve boatos de que o compositor havia desaparecido, mas que foram desmentidos pelo próprio cantor, dias depois, em ambas as ocasiões.

Ednardo

Quem é: José Ednardo Soares Costa Sousa, cujo nome artístico é Ednardo (Fortaleza, Ceará, em 17 de abril de 1945) , é um cantor e compositor brasileiro.
Disco mais representativo: Massafeira (1980)
Por que é fundamental ouvi-lo: disco gravado com diversos intérpretes, ele foi produto do movimento de mesmo nome no Ceará, lançado durante a Ditadura Militar.
O que faz atualmente: possui projeção internacional, sendo suas músicas tocadas em vários países da América Latina, Europa e EUA.

Fonte: Revista Nova Escola

Música latina ao vivo: Puerto Candelaria

Sempre gostei de música latina, sempre que tem shows de bandas latinas no Sesc (que é o único lugar aqui na minha cidade que traz umas atrações deste gênero) eu vou. Mas a banda que vou falar hoje que vi não foi no Sesc, foi na Virada Cultural deste ano.
PUERTO CANDELARIA
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Uma banda colombiana de cumbia e ritmos latinos, como eles mesmos se definem no seu site oficial
"Puerto Candelaria es la propuesta musical MÁS ATREVIDA, CONTROVERSIAL E INNOVADORA de los últimos tiempos en el país. Una explosión sonora que ha traspasado las fronteras, ha burlado  los esquemas y ha trazado un camino para la escena musical independiente en latinoamérica.  Un lugar imaginario y a la vez real donde no sólo existe la música: el teatro, la danza y el humor como bandera, son los efectivos recursos que usan sus 6 integrantes para exponer ácida y burlonamente el absurdo que es Colombia."
O show deles foi no mesmo dia do Rastapé e do Biquíni Cavadão, sendo a atração latina a do meio. Enquanto o pessoal esperava o Biquíni, assistia meio tímido o show, mas eles eram tão divertidos e cativantes que logo o pessoal se soltou e começou a dançar, do jeito que dava, mesmo sem saber, os ritmos latinos.... que, cá entre nós, é contagiante mesmo!!
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No final do show, foram muito aplaudidos e a fila para a foto foi enorme :D
Gostei também, pois como foi numa apresentação em praça pública, o fato de ter levado um pouco da "desconhecida" cultura latina para o brasileiro, tirando este preconceito bobo de que música latina não presta, já valeu a pena também!!!

Natassia
Ps: Acesse Música Por Favor

23 de setembro de 2015

Curiosidades da língua portuguesa

5 palavras que muitas pessoas pronunciam errado
Existem termos com os quais até mesmo os falantes cultos nativos de língua portuguesa se confundem e cometem deslizes ao se expressarem. Confira as cinco palavras a seguir e veja se você sabe pronunciá-las corretamente:
1. INEXORÁVEL (inabalável, inflexível, austero, rígido)
Pronúncia frequente: “ineczorável”
Pronúncia correta: “inezorável”
2. RUBRICA (assinatura abreviada de alguém)
Pronúncia frequente: “rúbrica”
Pronúncia correta: “rubríca”
3. RUIM (algo que não faz bem, nocivo)
Pronúncia frequente: “rúim”
Pronúncia correta: “ruím”
4. SINTAXE (estudo da estrutura gramatical das frases)
Pronúncia frequente: “sintácse”
Pronúncia correta: “sintásse”  
5. SUBSÍDIO (apoio, recurso financeiro, quantia de dinheiro, vencimento)
Pronúncia frequente: “subzídio”
Pronúncia correta: “subcídio”
Obs.: as grafias entre aspas são ilustrativas.

‘Mãe’ tem ‘m’ em muitas línguas
Você sabia que a palavra ‘mãe’ inicia com a letra ‘m’ em diversas línguas? Acredita-se que a origem da palavra esteja relacionada a um dos sons fundamentais da espécie, que é o do bebê pedindo para mamar. Veja abaixo uma pequena lista da palavra 'mãe' em outros idiomas.
Alemão ............. Mutter
Bósnio............... Majka
Búlgaro............. майка
Catalão.............  Mare
Chinês..............  Mǔqīn
Croata............... Majka
Dinamarquês .... Mor
Eslovaco ........... Matka
Esloveno........... Mati
Espanhol .......... Madre
Francês ............ Mère
Galês ................ Mam
Haitiano............ Manman
Grego................ Mi̱téra
Havaiano .......... Makuahine
Híndi................. Māṁ
Holandês .......... Moeder
Inglês................ Mother
Irlandês ............ Máthair
Islandês ............ Móỗir
Italiano ............. Madre
Latim ................ Mater
Lituano.............. Motina
Norueguês ........ Mor
Polonês ............. Matka
Português ......... Mãe
Romeno ............ Mamă
Russo ................ Mat’
Sérvio................ мајка
Sueco ............... Mor
Tcheco.............. Matka
Ucraniano ........ Maty
Vietnamita........ Mẹ

A palavra "saudade" só existe em português?
A palavra "saudade" não é particularidade da língua portuguesa. Porque derivada do latim, existe em outras línguas românicas. O espanhol tem soledad. O catalão soledat. O sentido, no entanto, não é o do português, está mais próximo da "nostalgia de casa", a vontade de voltar ao lar. 
A originalidade portuguesa foi a ampliação do termo a situações que não a solidão sentida pela falta do lar: saudade é a dor de uma ausência que temos prazer em sentir. Mesmo no campo semântico, no entanto, há correspondente, no romeno, mas em outra palavra: dor (diz-se "durere"). 
É um sentimento que existe em árabe, na expressão alistiyáqu ''ilal watani. O árabe pode, até, ter colaborado para a forma e o sentido do nosso "saudade", tanto quanto o latim.
Fonte: Revista Língua Portuguesa

Qual a forma correta: trisavô ou tataravô?
Sabemos que o pai do pai é o avô, e que o pai do avô é o bisavô. Mas e o pai do bisavô? Muitos afirmam ser o tataravô, no entanto os dicionários Aurélio e Houaiss, por exemplo, definem o trisavô como pai do bisavô.
Tataravô é a forma paralela de tetravô, ou seja, aquele que seria pai do trisavô. Há, contudo, dicionários que preferem aceitar aquilo que o povo consagrou no dia a dia, ou seja, tataravô como pai do bisavô.
Obs.: a partir das formas tataravô ou tetravô, costuma-se utilizar numerais ordinais seguidos do vocábulo avô. Assim, temos:
Quinto avô (No lugar de pentavô)
Sexto avô (No lugar de hexavô)
Sétimo avô (No lugar de heptavô)
Oitavo avô (No lugar de octavô)
Nono avô (No lugar de nonavô)
Décimo avô (No lugar de decavô)


http://www.soportugues.com.br/secoes/curiosidades/


19 de setembro de 2015

Forró e seus trios

Forro
Não se pode falar em trios musicais sem lembra do ritmo do forró. Difundido por Luiz Gonzaga em meados do século XIX, tem em sua maioria de conjuntos os trios. Até porque, pra ser forró pé de serra, deve conter uma sanfona, uma zabumba e um triângulo, os outros instrumentos são complementação.
Em mais de 50 anos, alguns trios continuam na ativa, alguns com a mesma formação, outros com formação diferente, e também há gente nova fazendo forró pé de serra.
OS TRES DO NORDESTE
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Trio de forró criado em 1972 e integrado por Erivan Alves Almeida, o Mestre Zinho, vocalista do grupo,  nascido na cidade de Rio Largo, AL,  o sanfoneiro José Pacheco Marinho Filho, o Zé Pacheco, da cidade de Rio Tinto, PB,  e o  zabumbeiro Carlos de Albuquerque Melo, o Parafuso, nascido em Torre, PB. O trio lançou o primeiro LP em 1974, pela Entré/CBS, intitulado "É proibido cochilar". A partir desse LP, o trio começou a fazer sucesso, em especial no norte e nordeste do país.
Em 1978 fizeram parte de um movimento de revitalização do forró, através da presença, no cenário nacional, de novos nomes da música popular nordestina, como Alceu Valença, Zé Ramalho, Fagner, Vital Farias, e outros. O movimento tinha, no Rio de Janeiro, um centro irradiador que era o Forró Forrado, dirigido por  João do Vale, no bairro carioca do Catete.
O trio teve algumas formações diferentes, todas com a presença do zabumbeiro Parafuso, o vocal e o triângulo são de Deda Silva. E a sanfona, hoje é de Hedran Barreto.
Hoje é o Trio com mais destaque do Forró, toca em todas as tradicionais festas de São João no Nordeste e também tem uma agenda regular no sudeste do Brasil, além disso, continuam gravando discos anualmente e hoje tem cerca de 40 álbuns lançados, entre LPs, CDs e DVDs.

TRIO JUAZEIRO
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O Trio Juazeiro, que é o Trio de Forró mais antigo em atividade e com a formação original, desde 1967,quando acompanhavam artistas como Zé do Baião e Seus Meninos, com shows passando por 19 capitais. Graças ao sucesso do disco coletânea "Uma Noite no Forró", produzido por Mario Zan, onde as duas faixas mais executadas "Voo de Tutano" e "Uma noite no forró", eram as do Trio Juazeiro. Chegaram ao seu primeiro LP individual, em 1973, realizando shows por todo o país e participando de programas de auditório como o Show da Viola, de Carlos Aguiar, na TV Gazeta.
Formado por Ligeirinho (zabumba e vocal), Mocotó (triângulo e voz) e Carneiro (sanfona e vocal), e completando 42 anos de vida artística, este trio encanta seu público pelas letras satíricas e pelas melodias contagiantes que estão presentes nos doze LPs e no CD Trio Jazeiro da coleção "Raízes Nordestinas",lançado pela gravadora EMI.
TRIO DONA ZEFA
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Formado em 2002, é composto pelos irmãos Danilo Ramalho (triângulo e voz) e Murilo Ramalho (zabumba), além do sanfoneiro Tom Silva. Começou em Campinas, SP, mas hoje toca no Brasil inteiro e nos principais festivais de forró pé de serra do Brasil.
O Trio DONA ZEFA adora dizer que toca forró tradicional e isso, sem duvida, faz com maestria, começando com um repertorio cuidadosamente escolhido que passeia por grandes nomes do forró como: Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos, mas também escolhendo meticulosamente as perolas de nomes menos conhecidos como Ary Lobo, Genival Lacerda e Mestre Zinho, sem deixar de apresentar composições próprias, pois algumas das criações do Trio, sobretudo de Danilo Ramalho o vocalista da banda, já viraram verdadeiros clássicos do gênero como “Forró do Talarico” e “Vida Boa Danada”.


Há outros trios tradicionais, como o Trio Nordestino, Trio Xamego, Trio Virgulino, Trio Sabiá, etc. Da nova geração há o Trio Alvorada, Trio Pé de Serra, Trio Juriti, Trio Caruá, Trio Maracá, entre outros.

Natassia